Fimose é um excesso de pele que recobre a glande (cabeça do pênis) e impede o homem de puxá-la para fora. Apesar de conhecermos a fimose como um problema, todo bebê do sexo masculino nasce com essa condição, só que ela desaparece naturalmente com o passar do tempo.
O problema propriamente dito ocorre quando essa condição persiste até a adolescência, pois pode causa dor e inflamações, além de dificultar uma higienização adequada na glande. Quando não tratada adequadamente e persistir até a idade adulta, a fimose pode acarretar em uma série de problemas mais sérios.
Neste ARTIGO, falarei um pouco sobre como a fimose pode ser perigosa na fase adulta.
O que causa a fimose?
A fimose pode ser classificada em dois tipos: fisiológica e secundária. A fisiológica é aquela fimose de nascença que desaparece naturalmente enquanto a secundária pode se desenvolver em qualquer idade por consequência de alguma infecção ou trauma na região.
Aproximadamente 20% dos bebês não apresentam mais nenhum sintoma de fimose já com seis meses de idade, enquanto em crianças mais velhas o número já sobe para 50% e, em adolescentes de até 17 anos, a estimativa é que 99% não sofra desse problema. Isso indica que a fimose em adultos é uma condição rara, mas não menos perigosa.
Quando a fimose é causada por alguma infecção, é necessário que ocorra uma repetição desses sintomas para chegar a esse ponto. Uma única infecção na glande ou na pele que a recobre não representa um risco em potencial para formar uma fimose.
Fimose na fase adulta
A fimose em homens adultos é especialmente mais perigosa, pois ela é uma das principais causas do câncer de pênis no mundo inteiro. O câncer de pênis pode ser diretamente relacionado com má higiene na região genital e a fimose contribui com isso, pois o homem não consegue retrair a pele para limpar a glande, resultando em um acúmulo de sujeira e tornando o local mais propenso para a ação de vírus, fungos e bactérias.
Além disso, na fase adulta a fimose também interfere na vida sexual do homem, pois o pênis tende a retrair a pele e colocar a glande para fora quando fica ereto e a fimose impede isso, tornando mais difícil manter uma ereção ou até sentir prazer durante o ato sexual.
Nesses casos, não existe a possibilidade da fimose se curar sozinha, então só é possível tratar através de intervenção cirúrgica. A cirurgia é um tanto simples e visa apenas remover o excesso de pele, de modo que o paciente consiga expor a glande sem nenhum problema.
A recuperação também não é tão restritiva. O paciente pode retomar suas atividades rotineiras aproximadamente uma semana após a cirurgia, porém as atividades sexuais só estão liberadas após cerca de 30 dias de recuperação. Ainda assim, cada organismo possui o seu próprio ritmo e é preciso sempre receber autorização do urologista responsável.
Para agendamento, entre em contato:
Dr. Humberto Montoro
Instituto de Urologia de Maceió
(82) 3241 - 3000
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